Noite de festa e animação electro no antigo hangar de Alcântara: Robert Dietz, Gaiser e Loco Dice foram alguns dos DJs presentes.
No museu da Carris, o espaço e cenário tornaram-se adereços essenciais à mística da primeira edição do Optimus Hype. Sob a ponte 25 de Abril - erigida por António de Oliveira Salazar - celebra-se nesta noite a liberdade, libertinagem e a vaidade. Estão cá televisões e revistas. Parangonas por toda a parte! E a festa teve um pouco de tudo isso. O recinto é constituído por três espaços separados: um grande hangar, onde são expostos antigos eléctricos que circulavam pela capital; o espaço exterior, onde actuarão os grandes nomes madrugada fora; e o 'limbo', a zona intermédia, ou seja a zona VIP. Encontramo-nos agora na zona do bar (exterior). Por cima de nós está a portentosa ponte; à nossa frente, o antigo 27 que dali seguia viagem para o Restelo. A noite começou verdadeiramente com os esforçados portugueses Stereo Addiction no espaço exterior, tentando animar uma festa ainda em fase embrionária. Depois de um ou outro mal entendido com as pulseiras de acesso às diversas 'zonas', fomos espreitar a área VIP, que neste momento já está cheia. Caras famosas, são às dúzias, mostrando que provavelmente beneficiam de desconto de grupo.
Dentro do grande hangar toca ainda Midnoize, mas já preparado para ceder o lugar ao house progressivo da sintrense Analodjica. À entrada, fazem-se pinturas de corpo fluorescentes - adequadas a quem deseja distinguir-se na luz negra que preenche o local. Mas o espaço é grande, e ainda não chegou gente suficiente para o ocupar. Do outro lado do recinto, os Stereo Addiction fazem um set esforçadíssimo, embora um pouco vão. Os hábitos estóicamente tardios dos portugueses acabam por relegar este tipo de eventos para horas impróprias para consumo. Enquanto as pistas (interior e exterior) não enchem, aproveita-se para dar dois dedos de conversa, beber uma cerveja ou olhar de esguelha para a zona VIP.
A partir da 1 da manhã, os primeiros aventuram-se para perto da cabine do DJ. Dentro do hangar, na outra extremidade, o ambiente está mais negro e pesado. Escolha não falta. Pouco a pouco vai chegando gente, compõe-se finalmente o belo cenário como de resto é merecido numa zona tão carismática da cidade. Já ocupa o 'palco' principal o DJ Expander (conhecido pelas suas sessões no Op'arte), e a sua batida electro muito forte. O público é heterogéneo. Quase o podíamos dividir em dois: os reclusos da zona VIP e os restantes: dançantes, fumadores e bebedores distraídos...
O som de Expander assume declaradamente uma toada tecno pouco antes do seu set terminar. A pista permanece desocupada, mas já há muita gente dentro do recinto. Aproveitam-se os últimos momentos 'descansados' para tirar algumas fotografias memoráveis - tendo em conta a tela paisagística de fundo.
Finalmente chega a hora: está tudo a dançar! O Dj Robert Dietz traz até ao público sonoridades electro e pop mais abrangentes, cruzando-as com tecno minimal. Conquista a maioria da audiência. Os estridentes graves emitidos pelas colunas estremecem o chão. Há lasers fluorescentes que sobrevoam a massa humana e se reflectem nos edifícios adjacentes. Alguém, na vizinhança, deve estar a dormir mal.
Por aqui, a noite está lançada... O espaço secundário também cresce aos poucos. Pelas duas e meia da madrugada a festa é total. Actuam neste espaço Kaesar e Pedro Zoy que, com o seu tecno house, vão fazendo a festa. De seguida estarão aqui os DJs Refill, Drop Top e DJ Manaia.
Regressando à zona primordial, fazemos a nossa despedida: Dietz, no house a metais e percussões, ajuda finalmente a libertar o jeito de anca, propício a estas ocasiões. Poucos minutos depois, está Geiser a entrar em cena. O público, acumulado maioritariamente neste espaço, vibra ao som do electropop do norte-americano. Braços no ar, a flat beat enchendo os sapatos com vontade de dançar. Agora, o espaço está 'à pinha'. Depois de Geiser, Loco Dice e também Reboot preparam-se para fechar a noite em nota alta.
No museu da Carris, o espaço e cenário tornaram-se adereços essenciais à mística da primeira edição do Optimus Hype. Sob a ponte 25 de Abril - erigida por António de Oliveira Salazar - celebra-se nesta noite a liberdade, libertinagem e a vaidade. Estão cá televisões e revistas. Parangonas por toda a parte! E a festa teve um pouco de tudo isso. O recinto é constituído por três espaços separados: um grande hangar, onde são expostos antigos eléctricos que circulavam pela capital; o espaço exterior, onde actuarão os grandes nomes madrugada fora; e o 'limbo', a zona intermédia, ou seja a zona VIP. Encontramo-nos agora na zona do bar (exterior). Por cima de nós está a portentosa ponte; à nossa frente, o antigo 27 que dali seguia viagem para o Restelo. A noite começou verdadeiramente com os esforçados portugueses Stereo Addiction no espaço exterior, tentando animar uma festa ainda em fase embrionária. Depois de um ou outro mal entendido com as pulseiras de acesso às diversas 'zonas', fomos espreitar a área VIP, que neste momento já está cheia. Caras famosas, são às dúzias, mostrando que provavelmente beneficiam de desconto de grupo.
Dentro do grande hangar toca ainda Midnoize, mas já preparado para ceder o lugar ao house progressivo da sintrense Analodjica. À entrada, fazem-se pinturas de corpo fluorescentes - adequadas a quem deseja distinguir-se na luz negra que preenche o local. Mas o espaço é grande, e ainda não chegou gente suficiente para o ocupar. Do outro lado do recinto, os Stereo Addiction fazem um set esforçadíssimo, embora um pouco vão. Os hábitos estóicamente tardios dos portugueses acabam por relegar este tipo de eventos para horas impróprias para consumo. Enquanto as pistas (interior e exterior) não enchem, aproveita-se para dar dois dedos de conversa, beber uma cerveja ou olhar de esguelha para a zona VIP.
A partir da 1 da manhã, os primeiros aventuram-se para perto da cabine do DJ. Dentro do hangar, na outra extremidade, o ambiente está mais negro e pesado. Escolha não falta. Pouco a pouco vai chegando gente, compõe-se finalmente o belo cenário como de resto é merecido numa zona tão carismática da cidade. Já ocupa o 'palco' principal o DJ Expander (conhecido pelas suas sessões no Op'arte), e a sua batida electro muito forte. O público é heterogéneo. Quase o podíamos dividir em dois: os reclusos da zona VIP e os restantes: dançantes, fumadores e bebedores distraídos...
O som de Expander assume declaradamente uma toada tecno pouco antes do seu set terminar. A pista permanece desocupada, mas já há muita gente dentro do recinto. Aproveitam-se os últimos momentos 'descansados' para tirar algumas fotografias memoráveis - tendo em conta a tela paisagística de fundo.
Finalmente chega a hora: está tudo a dançar! O Dj Robert Dietz traz até ao público sonoridades electro e pop mais abrangentes, cruzando-as com tecno minimal. Conquista a maioria da audiência. Os estridentes graves emitidos pelas colunas estremecem o chão. Há lasers fluorescentes que sobrevoam a massa humana e se reflectem nos edifícios adjacentes. Alguém, na vizinhança, deve estar a dormir mal.
Por aqui, a noite está lançada... O espaço secundário também cresce aos poucos. Pelas duas e meia da madrugada a festa é total. Actuam neste espaço Kaesar e Pedro Zoy que, com o seu tecno house, vão fazendo a festa. De seguida estarão aqui os DJs Refill, Drop Top e DJ Manaia.
Regressando à zona primordial, fazemos a nossa despedida: Dietz, no house a metais e percussões, ajuda finalmente a libertar o jeito de anca, propício a estas ocasiões. Poucos minutos depois, está Geiser a entrar em cena. O público, acumulado maioritariamente neste espaço, vibra ao som do electropop do norte-americano. Braços no ar, a flat beat enchendo os sapatos com vontade de dançar. Agora, o espaço está 'à pinha'. Depois de Geiser, Loco Dice e também Reboot preparam-se para fechar a noite em nota alta.
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